Paraíba Rural Terra e Povos
No Roteiro Paraíba Rural é possível descobrir um universo único e surpreendente. Deixe-se conquistar pelas maravilhas da Paraíba através da Brasil Rural. Vamos caminhar nestas terras, conhecendo o inesquecível. Adentrar pelo Brejo, Cariri, Agreste, explorando as terras do sertão em múltiplas experiências: cavalgar, pedalar, observar as aves, experimentar aromas e sabores peculiares, apreciando uma das mais exóticas paisagens do interior do Brasil. Andar à cavalo nos Engenhos de Açúcar certamente é se permitir viver novas experiências. Mas podemos ir além, aprendendo a fazer o queijo, o pão, a manteiga e doces especiais da Paraíba, em oficinas aromáticas, são alguns dos momentos ofertados pela Brasil Rural.
DATAS (sujeitas a confirmaÇÃo)
Páscoa na Paraíba Rural: 05/04/2021 a 14/04/2021
TARIFA
Consulte valores individuais e grupos info@brasilrural.tur.br e (11)3032-7926
DURAÇÃO
Pacotes Disponíveis de 7, 5 e 3 dias
Especialmente para Setembro estaremos oferecendo este pacote de 1 dia em parceria com a Feira Ruraltur, com saída no domingo 04 de setembro
OUTRAS INFORMAÇÕES
INCLUI: transfer in/out - aeroporto de Recife / roteiro / aeroporto Recife; deslocamento no destino visitado; seguro BRASIL RURAL; guia BRASIL RURAL; hospedagem com café a manhã apartamento individual listados no roteiro;
NÃO INCLUI:
- transporte da cidade de origem até Aeroporto Internacional de Recife
- bebidas e despesas de ordem pessoal.
- atividades extras
- bilhetes aéreos
CANCELAMENTOS E DEVOLUÇÕES: de acordo com a deliberação normativa nº 161 de 09 de Agosto de 1985, da Embratur O valor em percentual a ser restituído será de:
- 90% até 31 dias do início da viagem;
- 80% de 21 a 30 dias do início da viagem;
- 0% a 80% a menos de 20 dias do início da viagem *(BR)
Roteiros
1º. Dia A proposta de viver uma nova experiência exige disponibilidade de cada um de nós para o novo, o diferente e sensorial deste nordeste rural brasileiro, cheio de glórias e mistérios. Quando da chegada ao Aeroporto de Recife, Pernambuco, nossa entrada para o Nordeste Rural, este, deve ser o espírito reinante, por isso, nosso destino será a Casa de Campo, em Itambé, coração regional e divisa de Pernambuco e Paraíba.
O percurso inicialmente, em estrada de asfalto depois em terra, nos leva pelos caminhos da Praia da Conceição, Itamaracá e Goiana com sua arquitetura colonial e diversidade, mas, é em Itambé, que entraremos de fato no rural que pretendemos conhecer. Neste trajeto já será possível sentir o ambiente em que vamos viver nestes próximos dias. Um ambiente muito diferente de nosso cotidiano, um universo único e surpreendente.
Na nossa chegada, Lucia e Bartolomeu, recebem com a alegria de anfitriões que gostam receber em sua casa, visitantes, que com o passar do tempo se transformam em amigos. Nossa programação até a tarde será de descansar e relaxar da viagem, porem, enquanto as bagagens são distribuídas nos apartamentos, um almoço leve, cuidadosamente preparado e recheado da quituteria local, com flores, frutos da região, cachaças da melhor qualidade dos Engenhos da região é servido na mesa da varanda, como votos de boas vindas. Aqui, de fato, começa nossa experiência
A tarde, após um relaxante descanso Lucia, proprietária da Casa de Campo, uma hospedagem muito aconchegante especialmente preparada para bem receber, faz um breve relato da história dessa casa e da sua família, políticos regionais e senhorinhas de grande beleza e cultura que integram a historio do Brasil desde a colônia. Esta visita ao engenho central, totalmente conservado, desta propriedade rural produtiva até os dias atuais, certamente será uma vivência inesperada, pois, a visita é feita em Pau de Arara, o transporte tradicional das fazendas de canas desde a época colônia, que conduz nossas sensações, ao universo desconhecido do nordeste brasileiro.
Muito ar puro, água mineral com um clima agradável e relaxante, tanto no verão com o sol quente e saudável, como no inverno, com o friozinho da cidade mais fria da zona da mata pernambucana, faz, desta parada uma atividade aprazível e tranqüila que permitirá chegarmos ao fim do dia dispostos, degustando um fausto jantar, regado com cachaças da região pura de origem, boa prosa e muitos causos rurais. Chegada em Recife até 14h00
2º. Dia Experiência Novo Rural Brasileiro A proposta deste roteiro, de viver uma nova experiência rural, exige a disponibilidade para o novo. Despertar com o nascer de sol, bem cedo, ir apartar a lida do gado e tomar o leite que você aprendeu a tirar da vaca, com técnica especial repassada pelos peões de lida. Ou acordar mais tranquilamente e ir diretamente para o salão principal da casa de campo, são opções opção para começar o dia.
O passeio a cavalo seguindo todas as normas de segurança, para que seja este um prazeroso momento de sentir o vento no rosto, andando pelos lagos e canaviais é a proposta do dia.
O grande diferencial desta cavalgada, são os cavalos da criação particular da fazenda, qualidade do trato dos animais, raça e equipamentos, além da companhia de Seu José, homem da lida do campo, mas que com os anos, se transformou em um grande acompanhante dos passeios eqüestre, não só por sua competência no trato, mas, também, pela boa prosa de contador de causos.
Para quem não anda a cavalo, mas quer sentir e viver estes momentos de liberdade, sentindo o vento no rosto, enquanto andamos nas plantações de cana e nos engenhos, procuramos, iniciá-los nesta arte em redondéis de treino, para lá escolher o animal que mais atende às suas necessidade de principiante.
Outra opção é a caminhada pelas trilhas com os guias ambientais contando um pouco da flora e fauna que habitam estas terras, afinal inesgotável fauna e flora, aliados à natureza local, compõem um deslumbrante espetáculo.
No almoço, um pique-nique, ricamente preparado no campo, finaliza este nosso primeiro encontro tão íntimo com a ruralidade do nordeste. O retorno a Casa de Campo e pausa para descansar ou aproveitar as múltiplas opções de lazer como a pesca, ou mesmo, a conversa com gente da terra que lá trabalha sempre disposta a um dedo de prosa nos prepara para o jantar.
Purê de batata doce com castanha de caju, lombo ao mel de engenho, cartola docinha ( bananas fritas com queijo manteiga, mel de engenho e cachaça, quituteira local inesquecível) e um bom forró pé de serra, nos permite a viver intensamente a cultura destas terras, dançando com gente da terra que auxilia na arte do remexer.
Arte e Arqueologia A saída logo após o café da manhã, deixa um gosto de saudade. Nossa proposta, é partir com a certeza que vivenciamos, por alguns dias, a vida tradicional dos ruralistas deste Brasil Rural. Nosso caminho nos levará do Brejo Paraibano, rumando ao Cariri, Agreste, e beirando o Sertão, em um trajeto por estradas rurais, que vão permitir, com sorte, ver o passar dos carros de bois, e tantas outras figuras típicas regionais, que nosso guia, com sua aptidão pessoal de mostrar a cultura e diferença dos povos, não deixará passar em vão.
Paradas para fotos é prioridade nestes momentos do vivenciar a terra, pois estaremos entrando no planalto do Borborema ou conhecido pelos locais, como Serra das Russas por sua historia desde a colonização. Borborema quer dizer "terra infértil e estéril" e está passagem nos dará a chance de conhecer uma das mais exóticas paisagens do interior do Brasil, até chegarmos a Cabaceiras ,nosso próximo pouso .
Mas antes, nossa parada será em Galante, na Fazenda Olho D’agua em casa de Cumpadre, um grande apreciador da gastronomia típica nordestina que convida a todos para viver grandes momentos do sabor.
Porém, em terras de Cumpadre vamos nos permitir ir além do apreciar. Nossa experiência aqui proposta é a de adentrar ao aprender, fazendo as especialidades da Paraíba, em oficinas gastronômicas da Brasil Rural, da manteiga da terra, que será apreciada em um almoço inesquecível, com borregos na cachaça, tapiocas múltiplas, carne de sol, mas, todas apresentadas como um quitute dos deuses.
Com uma forte influência portuguesa, negra e indígena, a gastronomia do nordeste ofertada neste almoço é especial. Cumpadre um estudioso da gastronomia, herdou dos índios, o costume de comer raízes como a Macaxeira e inhame, ofertados em abundância nesta casa. Da tradição dos Negros, a carne de sol e rapadura enriquecem a gastronomia do dia, além de outras delícias como doces desta terra de frutos tropicais entre eles a goiabada, os doces de jaca, caju, a cocada e os sorvetes, e, claro, também regado pela cachaça dos Engenhos da Região.
O caminho até Cabaceiras vai nos permitir ir ao encontro de um Cariri Paraibano do Bode Rei, e de grande quantidade dos lajedos graníticos enfeitados por imensos blocos arredondados e pequenos lagos. Caminhadas em inúmeros fósseis de animais pré-históricos promete em Pai Mateus nossa hospedagem deste terceiro dia, que a noite oferece um charme rural muito especial com suas lamparinas e fogueiras, alem de poder apreciar, na sua área de lazer noturna, banhos e saunas quentes, vendo as estrelas do sertão.
4º. Dia Experiência Arqueologia e Vidas Secas Por possuir um dos mais notáveis conjuntos arqueológicos das Américas, com destaque para o impressionante Lajedo de Pai Mateus, caminhar por estas terras e uma forma diferenciada de conhecer este universo. Como estamos adentrado a uma região quente e com forte incidência solar, nosso dia terá que começar bem cedo. Região inserida em projeto de preservação e conservação ambiental da área do Cariri Paraibano, ali percebe-se uma preocupação ambiental que resulta numa integração salutar com a natureza e no convívio harmonico com a comunidade local.
Neste dia, faremos a travessia a pé pelos sítios arqueológicos e lajeados do Cariri, com os jardins de cactos e bromélias, típicos da caatinga, que escondem inúmeros vestígios de povos indígenas e animais gigantescos que, há milênios habitaram estas paragens. Misticismo e mistério encantam os visitantes quando na chegada de um magnífico, mar de bolas de granito. 5º. Dia Experiência Margens do Sertão Acordando mais tranquilamente hoje, descansados e seguiremos de automóvel para pertoo das famílias rurais que trabalham no fabrico de produtos de couros como chapéis, botas, chinelos e roupas de vaqueiros. Nossa parada é na oficina de artesania em São João do Cariri, que reúne um pouco da história de todos estes artesões desconhecidos do nordeste do Brasil onde pode-se apreciar a cultura local e adquirir lembranças. Esta é uma breve paragem, pois neste quinto dia de viagem, seguiremos para o ponto mais extremo de nosso destino, Taperoá, terra de gente forte, de gente corajosa e terra de Ariano Suassuna, o grande escritor do sertão.
De tarde, depois de um merecido descanso no Pai Mateus, hospedagem, vamos ao Lageado Pai Mateus, assistirmos o pôr do sol do Cariri, um espetáculo de cores, que douram as rochas, trazendo uma vivência inesquecível e brindam este fim de dia especial que nos permitiu andar pelos caminhos do passado, das antigas civilizações que povoaram o mundo. No retorno, o degustar a especialidade da região, Bode no Buraco, considerado um produto de origem regional que utiliza ingredientes regionais típicos em sua receita, tornando-se um dos pontos altos deste dias de Cariri.
A Fazenda Carnaúba, que pertence à família deste grande homem Paraibano, é, por si só, uma experiência, com sua arquitetura única para estas terras, trazida pelos Portugueses que lá chegaram, utiliza até os dias atuais, as tradicionais cores branca azul e amarela em seus beirais.
Mas, a surpresa deste dia, vai muito além do conhecer a casa grande, ou a criações das cabras e a ciência genética das Moxotó Branca, Parda e a Craúna. Nossa grande experiência hoje, certamente, será entender a vocação do viver em harmonia com o ambiente, interpretando cada movimento da vida desta região árida e seca.
A família que nos recebe, ali liderada pelo Maloelito, o grande entendedor da arte de viver neste território árido para aqueles que não o conhecem, a conversa na varanda e o experimentar dos queijos especiais com ervas típicas da região, faz sentir, que por alguns momentos, somos um destes sábios do escrever, sábios do sonhar e sábios na arte do sobreviver. E, assim, podemos sair destas terras um pouco mais preparadas para interpretar o diferente e sobreviver às adversidades pelo conhecimento, coragem e vontade de renovar.
O dia repleto de sensações e descobrimentos, acaba em Campina Grande, terra dos forrós mais famosos do nordeste brasileiro. Hospedaremos-nos na cidade para podermos assim apreciar a vida noturna ou simplesmente, para relaxar e relembrar todos os diferentes conhecimentos e valores conhecidos nesta terra do nordeste do Brasil.
Conhecemos nestes dias, gente da terra, cumpadres, cumadres e tradicionais anfitriões. Encontramos caminhos dos nossos antepassados, pais genéticos da população mundial. Experimentamos o diferente, sentimos aromas e gostos de frutas únicas desta região e conhecemos interpretadores da natureza e sobreviventes da diversidade. Ou seja, vivemos de fato múltiplas experiências.
6º. Cachaças, Compotas e Cultura Nosso caminho, neste sexto dia, nos levará ao ponto de partida Recife e Olinda, patrimônio da humanidade, berço da cultura, da arte e dos ateliês. Mas antes, vamos apreciar m último momento rural, afinal, nestes dias que fomos brindados em várias oportunidades, com a cachaça, nome dado à aguardente de cana, uma bebida alcoólica tipicamente brasileira e não tivemos a oportunidade de conhecer o processo de produçao em seu local de origem, um alambique.
Nosso destino será o Engenho Lagoa Verde, em Alagoa Grande produtora da “Volúpia”, voltando para o brejo paraibano. Este local, cuidadosamente, preparado para produção com cana-de-açúcar selecionada para a moagem e fermentação em processo 100% natural, nos recebe para conhecermos todos os processos produtivos e ao fim a degustação desta que é considerada por muitos conhecedores da arte da cachaçaria, em seus 63 anos de produção, uma cachaça de qualidade, que pode ser comparada a um uísque 12 anos de envelhecimento. Um luxo não?
A degustação da “Volúpia” em suas várias versões, tradicional, envelhecida e com sabores de frutas; bem como de coquetéis e drinks especiais feitos a base da aguardente vai nos preparar à apreciar um fausto almoço regado a comidas típicas que usam em sua receita a cachaça, produto de origem desta casa que só termina quando chegam os “Manjares de Ester”, doces únicos, produzidos por esta senhora que tem a arte de bem fazer docinhos e compotas, com este ingrediente especial que é a cachaça.
Estes quitutes finais, são tão especiais que, depois de um bom descanso nas redes e nos recantos tão bem produzidos por Vicente o proprietário destas terras e mestre na arte da cachaçaria. Ester, mestre doceira, vem se reunir conosco, para nosso derradeiro momento sensorial rural, repleto de frutas, açúcar, potes e compotas na oficina aromática dos doces que permite retornarmos nossa condição de seres urbanos, porem, com lembranças rurais que permitirão por muitos anos reproduzirmos estas quituterias como forma de lembrança. Neste dia nosso destino será Recife, ponto final de nosso roteiro com a noite livre para compras, passeios e descansos.
7º. Dia Historia de Um Brasil: Recife e Olinda Patrimônio Natural e Cultural da Humanidade Para aqueles que vão, a preparação para a partida começa cedo bem como para aqueles que continuarão em outros destinos Brasil Rural, porém pela manhã um belo passeio por Recife, cidade urbana e elegante e pela histórica Olinda que em suas ruas e ladeiras, abriga ateliês de artesãos e artistas plásticos é um retorno a um mundo urbano construído pela força da produção Rural. Ao fim da tarde seguiremos em direção ao Aeroporto de Recife com o desejo que esta tenha sido mais que uma viagem uma grande experiência.
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